O que eu quero da vida?
Estou tendo muito tempo para me perguntar isso e como toda a cultura sugere a resposta é bem difícil. Como eu gostaria de participar de uma revolução e como eu gostaria de envelhecer tranquilamente com a minha cherie. São duas coisas bem difíceis de conseguir. A primeira tem a uma dificuldade bem óbvia, ainda mais para uma pessoa sem ideologia definida como eu. A segunda parece lugar comum (não que a primeira não pareça, mas é mais forte aqui), mas na verdade não é. Não quero envelhecer com ela porque acabamos ficando juntos. Quero ficar com ela para a eternidade.
No fundo esses meus dois desejos mais fortes tem esse desejo por trás, o velho sonho humano de viver para sempre.
Mas será que eu consigo fazer as duas coisas? As vezes elas me parecem parodoxais, mas na verdade acho que a revolução que eu quero fazer é uma que possibilite que todas as pessoas encontrem o que eu encontrei na minha cherie, o meu lugar no mundo, alguma coisa que me faz uma pessoa melhor, amor e eternidade (se é que ambos não são a mesma coisa).
domingo, 23 de agosto de 2009
segunda-feira, 10 de agosto de 2009
Humores
Tenho muitos humores e para mim mesmo é díficil entende-los.
Ultimamente eles estão mudando muito rápido de um para o outro, talvez seja porque pela primeira vez admito que não sei o que quero fazer da vida. E isso evolui para muitas outras coisas. No fim acabo por questionar tudo, até a existência das coisas. Já disse aqui que eu acho tudo muito estranho e muitas vezes acho que não existe nada. Acredito que exista alguma coisa, só não sei o que.
O humor que mais me afeta é quando sinto de uma vez todo o amor que tenho pela minha cherie, é o único que me dá uma sensação de ter um objetivo, ficar com ela.
Mas o problema é que tem também o humor mais egoísta, que questiona tudo e quer fazer uma revolução mundial. Admito que tenho uma certa síndrome de querer ser o salvador do mundo (provavelmente derivada de uma infância assistindo filmes de ação), mas ao contrário do humor anterior não há um objetivo bem claro, só a vontade que as pessoas me vejam como alguém louvável.
Logo após esse vem um humor que não gosto muito de comentar, porque a única coisa que ele me faz fazer é perguntar:"pra que?"
Além desses há também o humor mais mundano, que só quer levar uma vida medíocre e passar noites selvagens com mulheres estonteantes.
Será que eu sou tudo isso? Pior, será que eu sempre serei tudo isso?
Ultimamente eles estão mudando muito rápido de um para o outro, talvez seja porque pela primeira vez admito que não sei o que quero fazer da vida. E isso evolui para muitas outras coisas. No fim acabo por questionar tudo, até a existência das coisas. Já disse aqui que eu acho tudo muito estranho e muitas vezes acho que não existe nada. Acredito que exista alguma coisa, só não sei o que.
O humor que mais me afeta é quando sinto de uma vez todo o amor que tenho pela minha cherie, é o único que me dá uma sensação de ter um objetivo, ficar com ela.
Mas o problema é que tem também o humor mais egoísta, que questiona tudo e quer fazer uma revolução mundial. Admito que tenho uma certa síndrome de querer ser o salvador do mundo (provavelmente derivada de uma infância assistindo filmes de ação), mas ao contrário do humor anterior não há um objetivo bem claro, só a vontade que as pessoas me vejam como alguém louvável.
Logo após esse vem um humor que não gosto muito de comentar, porque a única coisa que ele me faz fazer é perguntar:"pra que?"
Além desses há também o humor mais mundano, que só quer levar uma vida medíocre e passar noites selvagens com mulheres estonteantes.
Será que eu sou tudo isso? Pior, será que eu sempre serei tudo isso?
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quarta-feira, 5 de agosto de 2009
Saudade
É difícil viver com saudade. Graças a deus existe essa palavra em português, provavelmente a maior contribuição da nossa língua para a humanidade é essa palavra. Um simples "I miss you" ou "Tu me manques" não diz o que eu quero dizer. Eu sinto um sentimento único e doloroso, de ter a pessoa que eu amo a um Oceano de distância e não esperanças de a ver tão cedo. Vou conviver com isso para o resto da minha vida, lá com saudades de tudo e de todos daqui e aqui com saudades de quem mais me importa. A única coisa que me consola é que só existe saudade quando há amor também.
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